Nos últimos meses temos lido, ouvido e sentido coisas diferentes em relação ao trabalho.
A pandemia nos convidou a mudar a relação que alguns de nós sempre teve com o trabalho.
As principais manifestações dessas mudanças foram nomeadas como A Grande Renúncia e a Demissão Silenciosa.
Muito mais do que movimentos puxados por uma geração, na minha visão, são movimentos a partir de um cansaço que vivemos.
Vivemos nessa sociedade do excesso e cansada porque “tem que dar conta de tudo” em todas as áreas da vida.
Vivemos nessa sociedade onde o parecer tem mais valor do que o ser.
Por isso, não e incomum, ao rodarmos testes dos sabotadores que, grande parte dos respondentes apresenta o hiper-realizador em alta (Leia mais sobre o conceito dos sabotadores internos aqui: https://assertivacarreira.com.br/conheca-os-9-sabotadores-mentais-que-podem-prejudicar-sua-carreira/).
O que quero chamar atenção é sobre como estamos investindo a nossa energia naquilo que realmente faz sentido pra nós.
Não é raro estarmos ocupados tempo demais com coisas importantes porém que não nos levará a lugar algum.
Sinto isso muitas vezes e, por isso, tenho dedicado meus estudos e tempo para me tornar efetivamente um essencialista.
Um Essencialista não é aquele que faz o mínimo possível.
O Essencialista é aquele que faz o que precisa ser feito em direção a objetivos muito bem definidos.
Isso representa, na maioria das vezes, fazer menos e melhor.
O fato chave para se tornar um essencialista é ter objetivos claros.
É fundamental ter uma direção precisa porque ao longo do dia serão centenas de convites e oportunidades de se distrair.
Somente sabendo exatamente onde se quer chegar é que se conseguirá canalizar energia para alcançar os resultados que almeja.
É um exercício dificílimo nos dias de hoje. Pelo menos tem sido pra mim.
Mas o que percebo é que tem valido muito a pena.
Isso tem me dado mais tempo para refletir, para mergulhar profundamente em projetos, para escrever e para dedicar tempo de qualidade com as pessoas que amo.
Salvei a imagem abaixo no desktop do meu computador para nunca esquecer do foco que preciso dar pra minha vida para fazer menos, melhor e conseguir ter a qualidade de vida que escolhi.
É possível sim. Mas é nadar contra a maré da produtividade tóxica de fazer mais e mais rápido.