O medo te deixa improdutivo no trabalho.

Sim, muitas vezes o medo é útil e nos protege de situações de extremo perigo na nossa vida. Situações que colocam em risco nossa sobrevivência.

Porém, o quanto ele tem sido útil no seu dia a dia no trabalho?

Já parou pra pensar que ele pode ser exatamente o fator chave para sua produtividade no dia a dia? Explico…

Todos os dias somos expostos a uma série de situações e, conscientes ou não, fazemos escolhas, ou seja, dizemos sim e não o tempo inteiro.

E é aí que o medo pode nos colocar na trilha da improdutividade.

Quando olho para os mais de 5.000 profissionais que treinei no últimos dois anos e os ambientes que vivem diariamente suas rotinas corporativas, percebo uma série de medos que nos fazem dizer SIM e NÃO e que, a depender do contexto, podem estar impedindo a possibilidade de serem mais produtivos no dia a dia.

Medo do fracasso: gera insegurança e ansiedade tornando a pessoa demasiadamente preocupada com os ‘e se’, ‘e se eu não conseguir, ‘e se eu errar’, ‘e se não fizer certo’ etc. Também pode estar ligado ao medo de rejeição. Nesse caso, a pessoa pode ter uma crença inconsciente de que deve ser perfeita e fazer tudo perfeito, pois se assim não for, não terá o amor e a admiração das outras pessoas.

Resultado:

1) falta de iniciativa: pessoa não toma iniciativa por medo de errar;

2) perda de foco nos resultados: a pessoa fica tão preocupada em se cercar de que tudo está sob seu controle, em não errar, que acaba perdendo grandes oportunidades. Seu foco passa a ser os obstáculos a serem enfrentados e não a meta principal;

3) Procrastinação: a pessoa vai adiando eterna mente seus planos e nada concretiza , pois teme a possibilidade de fracasso.

Medo de não ser suficientemente bom: são preocupações excessivas sobre a própria performance e o julgamento dos outros em relação à isso. Pessoas que tem esse tipo de medo, ao término da atividade, da reunião, de uma apresentação, ou seja lá do que for, costumam relembrar as cenas da situação analisando cada detalhe e avaliando seu desempenho baseado em supostos julgamentos alheios ‘será que falei alguma bobagem?’, ‘será que eles gostaram do meu desempenho?’, ‘estavam me olhando estranho, acho que não gostaram’, etc.

Resultados:

    1. n

    2. Perda de foco: pessoa gasta muito tempo pensando em situações que não voltarão mais. É o chamado “pensamento ruminante” pelo fato do mesmo pensamento voltar várias vezes à memória com preocupações que não irão ser resolvidas. Por exemplo, nós não temos controle sobre a percepção das outras pessoas e não tem como adivinhar o pensamento de cada uma delas.
    1. Falta de iniciativa, insegurança e preocupação excessiva: pessoa congela frente aos desafios por medo do julgamento alheio.

Medo do sucesso: por incrível que pareça muitas pessoas têm medo do sucesso. Em suas crenças inconscientes funcionam afirmações como ‘depois do sucesso vem o fracasso’, ‘quanto mais alto maior o tombo’, ‘quero ser rico, mas não quero trabalhar’, e por aí vai. Ou então, sentem-se mal ou até mesmo culpadas por estarem em situação privilegiada em relação às outras pessoas. Por conta disso, boicotam-se o tempo todo não aceitando maiores responsabilidades, atravancando seu próprio sucesso profissional.

Resultados:

    1. Falta de comprometimento: a pessoa evita se comprometer para não ter maiores responsabilidades.
    1. Autossabotagem: evitam chamar atenção, ficar em primeiro lugar e receber elogios.

Percebeu que não estou falando que o que te deixa improdutivo é dizer SIM ou dizer NÃO?

E aqui é um ponto importante, uma vez que muitas pessoas se queixam que um dos maiores desafios da rotina corporativa é saber dizer não.

Se você tem essa dificuldade, saiba que a sua dificuldade não é dizer não.

A sua dificuldade é se livrar de um dos medos que mostrei acima.

Uma vez que esses medos se dissolverem da sua vida, seus ‘sims’ e seus ‘nãos’ serão mais congruentes com seus objetivos pessoais e profissionais e tudo será mais leve.

Mas como se livrar desses medos?

Um passo a passo pode ser seguidos nessa intenção, porém, lembre-se que precisa começar com uma insatisfação grande com o seu momento atual e também uma visão clara para onde quer chegar (referência à Fórmula da Mudança de D. Gleicher).

A partir daí, siga esses passos:

PASSO 1 – Identifique o medo

PASSO 2 – Identifique o comportamento que esse medo gera

PASSO 3 – Qual resultado esse comportamento tem te custado?

PASSO 4 – Vale a pena manter esse medo?

PASSO 5 – Se não vale a pena manter, no que você precisa acreditar para se livrar desse medo e ter novos comportamentos que te potencializem a fazer aquilo que você acredita que deva ser feito?

Reflita aí que eu reflito aqui porque o tempo inteiro somos convidados a nos paralisarmos por esses “medos” que vem de dentro e também de fora.

04.

Deixe aqui o seu email e mensagem para podermos falar mais sobre como equilibrar vida pessoal e profissional sem precisar abrir mão de uma para ter a outra.

Stenio Moura

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